Primeiro caso de Febre Maculosa é confirmado em Aracruz

A Prefeitura de Aracruz, por meio da Secretaria de Saúde (Semsa), confirmou nesta quarta-feira (13) o primeiro caso de Febre Maculosa no município. O paciente de 16 anos apresentou sintomas como febre e manchas na pele, e está em recuperação domiciliar. De acordo com a Semsa, o local provável de infecção do caso confirmado foi na Zona Rural de Vila do Riacho. Neste ano cinco casos de Febre Maculosa já foram notificados no município, sendo este, o primeiro confirmado. Os demais estão sendo monitorados em domicílio.
A Semsa orienta que pessoas e animais domésticos a evitarem locais onde há ocorrência de carrapatos e circulação de capivaras. Quando são parasitadas pelos carrapatos contaminados, as capivaras podem apresentar bactérias na corrente sanguínea por até três semanas, podendo transmitir a bactéria para outros carrapatos que as estiverem parasitando. No entanto, após esse período, se tornam imunes à doença, interrompendo a disseminação da bactéria. Os carrapatos-estrela podem se alimentar de qualquer hospedeiro acidental, inclusive o ser humano, transmitindo assim o agente infeccioso e causando a doença.
Caso não seja possível evitar áreas de risco, outra medida importante é utilizar roupas claras e longas, além de botas. A verificação do corpo a cada duas horas também é essencial para evitar o parasitismo pelos carrapatos. Caso a pessoa seja picada mesmo tomando essas providências, ela deve realizar a retirada com auxílio de uma pinça, prendendo-o bem perto da pele e girando-o para que se desprenda do corpo.
Após a picada, em caso de ocorrência de algum sintoma em até 15 dias, como febre, náusea, dores musculares, vômito, dor de cabeça, o atendimento médico deve ser procurado imediatamente para o relato da ocorrência. Quanto mais dados fornecidos à equipe médica, mais rápido será o diagnóstico e tratamento.
Vistorias no local e monitoração de casos suspeitos
A secretária da Semsa, Rosiane Scarpatti ressalta que é de suma importância dizer que a Febre Maculosa Brasileira é uma doença de notificação compulsória e, na suspeita, todo profissional da área de saúde deve realizar a notificação imediata para que a Vigilância em Saúde do município inicie os trabalhos de investigação e rastreamento epidemiológico.
“Nossa objetivo é identificar os possíveis locais de contaminação, realizar análises ambientais sobre a presença de carrapatos e capivaras, busca ativa de outros sintomáticos e orientações aos moradores sobre a doença e meios de prevenção. Além disso é realizada a pesquisa acarológica para captura e identificação de carrapatos nas áreas suspeitas. Somente após os resultados obtidos nessas análises é que se define qual o local provável de infecção”, explicou.
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