Oficinas de libras da Emef Professora Maria Inês Della Valentina fomentam a comunicação e a interação de aluno com deficiência auditiva
A Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) "Professora Maria Inês Della Valentina", em Jacupemba, vem desenvolvendo desde o início do ano letivo, as oficinas de libras, que acontecem sempre na última aula de uma sexta-feira, com a turma do 3º ano C. De acordo com as professoras Gabriela Gomes Pereira (Regente) e Rosilângela Dell-Armelina (Deficiência Auditiva), o desafio de promover a inclusão em ambientes públicos também acontece dentro das escolas.
Pensando nisso, como a inclusão faz parte de um processo de formação importante da sociedade, que precisa ser mais empática e igualitária, a oficina de libras, que é Língua Brasileira de Sinais, permite a abertura de oportunidades, além de promover a comunicação e interação da comunidade surda. "Foi pensando nessa inclusão e interação do nosso aluno Davi Luccas, que a escola iniciou esse processo. Porém, foi necessário preparar e adaptar o ambiente, com aulas planejadas, usando recursos de mídia, imagens impressas e dinâmicas”, explicaram.
Ainda de acordo com as professoras, a oficina permite que os colegas de Davi aprendam a se comunicar com ele de maneira mais eficaz, criando um ambiente mais acolhedor e participativo. “As aulas, que possuem 50 minutos, envolvem toda a turma, melhorando a interação dos alunos a partir da língua de sinais e permitindo aos colegas de Davi aprenderem a se comunicarem com ele de maneira mais eficaz. Quando os estudantes começam a compreender e usar essa língua de libras, o isolamento dá lugar ao diálogo, à amizade e à troca de experiências, fundamentais para o desenvolvimento social e emocional de todos, o que contribui para a formação de cidadãos mais conscientes, respeitosos e preparados para conviver com as diferenças”, disseram.
Desta forma, a escola comprova a importância da interação, cuja oportunidade ensina, desde cedo, que inclusão não é apenas permitir que alguém esteja presente, mas garantir que todos possam participar ativamente da vida escolar. “Nossa equipe escolar foi e é importante nesse processo de inclusão, pois entendemos perfeitamente que o trabalho bilíngue para todos sempre ofereceu apoio nas possíveis adaptações. E agora, nós também estamos compartilhando o ensino de Libras em nosso instagram, para que assim, a comunidade escolar, principalmente os alunos da instituição do turno que o Davi frequenta, também faça parte dessa interação e crie laços sociais a comunidade surda”, destacou o diretor Yan Mota Guimarães.
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