Projeto “Cultura dos Povos Indígenas” leva encantamento e experiência a crianças do Cmei Chapeuzinho Vermelho

No dia 19 de abril foi comemorado em todo Brasil o Dia dos Povos Indígenas. Pensando em proporcionar às crianças uma ampliação de conhecimentos e resgate da identidade cultural e construção histórica de Aracruz, o Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Chapeuzinho Vermelho, Centro, colocou em prática na manhã e tarde desta sexta-feira (16), as ações do Projeto “Cultura dos Povos Indígenas”.
Na ocasião, indígenas da aldeia do Areal estiveram na escola para fazer uma grande demonstração de seus costumes e tradições. Devidamente trajados com suas vestimentas originárias, como tangas, cintos e com pintura corporal, eles cantaram, dançaram e contaram histórias para as crianças e funcionários da escola.
“Hoje demos início às ações do Projeto ‘Cultura dos Povos Indígenas’, que vem para ampliar o conhecimento sobre eles, proporcionando às nossas crianças o resgate da identidade cultural, da construção histórica do município, além de proporcioná-los uma visão contemporânea dos povos originários. Vamos abordar seus saberes e fazeres, considerando suas línguas, etnias, bem como seus modos de vidas”, explicou a diretora Adriana Abud.
Ainda de acordo com Adriana, a presença dos indígenas e do cacique Jonas do Rosário e esposa deixaram cada criança e bebê maravilhados. “A chegada dos indígenas em nossa escola encantou a todos com suas pinturas corporais, instrumentos musicais e danças. Foi gratificante ver os sorrisos nos rostos de nossos estudantes. Muito obrigada à aldeia Areal por ter nos proporcionado essa incrível experiência e encantamento”, comemorou.
O Projeto “Cultura dos Povos Indígenas” tem como embasamento a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que possibilitou expandir a pesquisa e a imersão nos saberes dos povos originários para levar experiências significativas aos pequenos. Para a escola, o ato de acolher os variados grupos étnicos possibilita integrar diferentes culturas, de modo a estabelecer vínculos de confiança e respeito diante de questões da língua e dos costumes, além de reconhecer hábitos que podem tornar o espaço da escola mais aconchegante.
Durante todo o dia foram trabalhadas questões como a troca de vivências, brincadeiras e valorização da diversidade, elementos da natureza, sons, palavras e contos indígenas. Para isso, os professores propuseram brincadeiras para promover a valorização da diversidade do país, adentrando a cultura dos povos indígenas e tornando possível reconhecer o quanto deles está inserido em cada pessoa.
“Nesse sentido, na medida em que se olha para os bebês e crianças pequenas, é preciso voltar a reflexão para si mesmo de modo muito profundo. Quando isso acontece, já não é mais sobre as crianças, mas sobre o papel do professor diante da maneira como são apresentadas nossas origens, nossos antepassados e as inspirações para a construção de um legado de respeito verdadeiro com os povos indígenas”, completou a diretora.
O projeto acontecerá até o final do primeiro semestre. Até lá, cada grupo fará seu planejamento desenvolvendo algumas ações como a culinária, a confecção de instrumentos, dança, música e várias brincadeiras relacionadas.
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